No modelo de franquias, é comum que o franqueador adquira o imóvel onde o franqueado vai operar.
A prática é válida — mas a estrutura por trás disso pode colocar tudo a perder, se não for bem planejada.
No vídeo abaixo, compartilho insights práticos que complementam o conteúdo deste artigo.
O erro mais comum
Deixar o imóvel no nome da empresa franqueadora.
Parece simples, mas é um risco enorme.
Se a franqueadora um dia tiver dificuldades (dívidas, ações trabalhistas, execuções fiscais), os bens registrados em seu nome podem ser alcançados juridicamente.
A solução: separação patrimonial
A melhor prática é criar uma holding separada, que administra os imóveis — fora da franqueadora.
Essa holding:
- Recebe os aluguéis
- Está blindada de riscos operacionais
- Paga menos impostos sobre rendimentos
- Mantém os ativos protegidos, mesmo se a rede tiver problemas
Exemplo prático:
Franqueadora = operação, risco, expansão
Holding = imóvel, segurança, receita de aluguel
Cada negócio no seu devido lugar.
Essa estrutura é especialmente importante para redes em crescimento, com múltiplas unidades e planos de longo prazo.
E tudo começa com uma avaliação minuciosa, onde avaliamos a sua estrutura atual e propomos a organização ideal.
Mais do que abrir empresas, nossa missão é montar sistemas sólidos que funcionam no longo prazo para você, sua empresa e sua família.
Eder Miranda é contador, empresário, com mais de 16 anos de experiência na área. Especialista em Planejamento Tributário, Planejamento Sucessório e Holding Familiar.