eder Miranda é contador empresário e sócio da

ELFEM CONSULTORIA

Qual o Passo a Passo para Fazer um Planejamento Patrimonial com Holding?

Você já deve ter ouvido que ter uma holding ajuda a proteger o patrimônio e facilita a sucessão. Mas… por onde começar?
Essa é uma das perguntas mais comuns — e também onde muitos erram.

O planejamento patrimonial sério não começa no cartório.
Ele começa na compreensão da realidade familiar, jurídica e patrimonial do cliente.

Etapa 1: Entendimento da Estrutura Familiar

Antes de qualquer documento ou CNPJ, o primeiro passo é uma sessão de viabilidade.
Nessa etapa, realizamos uma espécie de entrevista estratégica com o proprietário dos bens ou com a família envolvida.

Nosso objetivo é compreender:

  • Quais bens estão em jogo?
  • Existe cônjuge? União estável?
  • Há filhos fora do casamento?
  • Quem são os possíveis herdeiros legais?
  • Existem riscos jurídicos já existentes?

Essa análise é essencial para garantir que todo o sistema será 100% legal e funcional.
É como o levantamento do terreno antes de desenhar a planta de uma casa.

Etapa 2: Diagnóstico de Viabilidade

Com as informações em mãos, realizamos um diagnóstico completo da situação patrimonial e sucessória.

A partir disso, avaliamos:

  • Se a estrutura de holding é viável para o caso;
  • Quais modelos jurídicos são mais indicados (holding pura, mista, etc.);
  • Quais serão os custos estimados para montar e manter o sistema.

Essa fase é fundamental para que o cliente saiba exatamente o que esperar — em termos de estrutura, benefícios e investimentos.

Etapa 3: Apresentação do Planejamento

Depois do diagnóstico, montamos o que chamamos de “croqui jurídico”: uma espécie de planta baixa da holding.

Nessa apresentação, o cliente visualiza:

  • Como funcionará a divisão dos bens;
  • Quem serão os sócios e com qual participação;
  • Como será feita a sucessão;
  • Quais cláusulas protegerão o patrimônio (como inalienabilidade, incomunicabilidade e impenhorabilidade);
  • Quais tributos serão otimizados com essa estrutura.

Essa planta serve como o guia para a construção do sistema. Nada é feito no escuro.

Etapa 4: Constituição da Holding

Com o planejamento aprovado, iniciamos a abertura da empresa e a transferência dos bens de forma legal e estratégica.

Cada etapa é acompanhada de forma técnica e responsável, garantindo:

  • Economia tributária;
  • Proteção contra disputas familiares;
  • Mais controle e autonomia para o patriarca ou matriarca;
  • Um legado seguro e organizado.

Conclusão:

Montar uma holding não é sobre abrir empresa por abrir.
É sobre criar uma estrutura sob medida, que respeite a história, os bens e os objetivos da família.

Com um planejamento patrimonial bem feito, você ganha:

  • Segurança jurídica;
  • Redução de impostos;
  • Tranquilidade na sucessão;
  • Um sistema que trabalha por você, ano após ano.

E tudo começa com uma sessão de viabilidade.

Eder Miranda é contador, empresário, com mais de 16 anos de experiência na área. Especialista em Planejamento tributário, Planejamento Sucessório e Holding Familiar.



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Sobre

Contador e sócio de um escritório de contabilidade, onde canalizei todo esse conhecimento adquiridos em grandes corporações, para apoiar pequenos e médios empresários na gestão de suas empresas.
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