Se você já pensou em abrir uma holding familiar, mas acredita que ela custa caro ou exige uma estrutura muito complexa, esse artigo foi feito para você.
A ideia de que uma holding é algo “só para milionários” é um mito que impede muitos brasileiros de proteger seu patrimônio de forma estratégica. E a verdade é bem diferente: manter uma holding pode ser mais barato do que você imagina.
Assista a esse vídeo rápido, onde falo sobre o tema:
O que é uma Holding?
Antes de falar sobre custos, é importante entender:
uma holding é uma empresa que existe com o objetivo principal de possuir bens e participações societárias, como imóveis, investimentos, cotas de outras empresas, entre outros.
Ela não precisa, necessariamente, vender produtos ou prestar serviços.
Ou seja: ela não movimenta dinheiro no dia a dia.
Afinal, qual o custo mensal para manter uma Holding?
Essa é a pergunta de ouro — e a resposta pode surpreender.
Se a holding não realiza operações comerciais, ou seja, não tem receita nem movimentações financeiras relevantes, ela não paga impostos mensais.
E quanto à manutenção?
Estamos falando de algo em torno de R$100,00 por mês ou até menos, dependendo do profissional que cuida da contabilidade.
Isso porque a principal despesa de uma holding “parada” é o serviço contábil de manutenção — que, uma vez com a estrutura pronta, pode ser feito até por um contador tradicional de confiança, mesmo que ele não seja especialista em holdings.
Por que vale a pena criar uma Holding, mesmo com um custo mínimo?
Apesar do custo baixo, os benefícios são gigantescos:
- ✅ Blindagem patrimonial: proteção de bens contra riscos jurídicos e financeiros;
- ✅ Planejamento sucessório: evita inventários demorados e caros;
- ✅ Redução de impostos sobre herança (ITCMD);
- ✅ Organização de ativos e estrutura empresarial;
- ✅ Mais segurança jurídica para o crescimento do seu patrimônio.
É como ter um cofre jurídico funcionando a seu favor — com custo mais baixo do que sua assinatura de streaming.
E os Impostos?
Como mencionado, não há incidência de tributos mensais se a holding não realizar movimentações financeiras. Os impostos só entram em cena se houver:
- Venda de ativos;
- Distribuição de lucros;
- Outras operações que movimentem capital.
Fora isso, a empresa se mantém “viva” legalmente, com baixa carga tributária.
Quem pode manter a Holding?
Após a montagem do sistema por um especialista, qualquer contador de confiança pode acompanhar a manutenção, já que a complexidade é mínima.
Isso reduz não apenas custos, mas também a dependência de consultorias caras ou estruturas empresariais robustas.
Conclusão:
Ter uma holding não é um luxo — é uma estratégia.
E o melhor: com um custo de manutenção que cabe no bolso até de microempresários e profissionais liberais.
Se você está buscando segurança, economia e tranquilidade para o futuro, montar uma holding pode ser o passo mais inteligente que você vai dar em direção à liberdade patrimonial.
Eder Miranda é contador, empresário, com mais de 16 anos de experiência na área. Especialista em Planejamento tributário, Planejamento Sucessório e Holding Familiar.